Introdução

A comunicação publicitária que objetiva atingir o publico infantil requer uma linguagem própria, visando a eficiência e preservando os limites de postura ética. Este estudo tem como foco principal analisar e por em discussão a adequação da linguagem publicitária volta ao publico infantil.Há na sociedade contemporânea uma visível crise das instituições de controle social: o estado, à família a escola, e a religião disputam espaço com a mídia. O mercado que tem a mídia como principal porta-vos, tem forte influência sobre as atitudes em relação ao comportamento de compra. O que é significativo de que, mesmo a criança,exerce forte pressão sobre os pais na escolha do produto/ marca. A sociedade de consumo tem na publicidade um importante canal difusor e reforçador de valores e costumes. Uma linguagem persuasiva e sedutora estimula a fantasia de receptor, podendo estimular a compra tanto do necessário, quanto do supérfluo. A principal característica da publicidade e refletir a sociedade e a cultura em que esta inserida. As crianças vivenciam essa realidade, estando em imersas nesse contesto sociocultural midiático, interagindo com os meios de comunicação (TV, RADIO, INTERNET) e assimilando com facilidade as mensagens transmitidas pelas propagandas, inserindo-se na sociedade de consumo. Como símbolo característico da sociedade capitalista globaliza, os fast-food tendo o McDonald’s como exemplo mais típico pela liderança do mercado – são umas ricas fontes de estudo, por aproveita bem a brecha social infiltrando-se com facilidade no universo infantil. Atuam sobre o imaginário infantil fazendo apelo diretamente ao envolvimento que a criança tem com o alimento, que engloba aspectos: lúdicos, de saúde e da própria relação sócio - familiar. Além de também envolver valores dessa cultura padronizada, como a rapidez, a praticidade e o consumo exagerado. As crianças são receptivas as mensagens, facilitando atrair e fidelizar esse público. Crianças passam a ser um dos principais alvos desse mercado e podem se tornar consumidoras fiéis e exigentes. Já não são mais vistas como filhos dos clientes, sendo elevadas ao status de cliente propriamente dito. E, além disso, já são grandes decisórias
no momento da compra. As transformações socioculturais colocam a criança como alvo de pesquisa e estratégias de comunicação.